18/03/2016

NEYMAR É CONDENADO PELA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Neymar cai sentado no gramado em partida do Barça contra o Arsenal

Neymar foi considerado culpado por sonegação de imposto de renda de pessoa física, fraude e conluio por uma corte administrativa da Receita Federal, no Rio, segundo publicou a edição desta sexta-feira do jornal "Folha de S.Paulo".

O atacante do Barcelona terá de pagar R$ 188,8 milhões em impostos atrasados, juros e multas. Mas ele ainda pode recorrer ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), em Brasília, para tentar reverter a decisão da Receita Federal.

De acordo com o jornal, a decisão da corte considera que o atleta utilizou a Neymar Sport e Marketing, a N&N Consultoria e N&N Administração de Bens, todas empresas que ele tem em sociedade com o pai, para deixar de pagar ao menos R$ 63,6 milhões entre 2012 e 2014. Ao todo, considerando correção monetária, as multas alcançam R$ 125,2 milhões.
O processo corre em sigilo de Justiça. E os advogados de Neymar não quiseram se pronunciar sobre a decisão. Ao jornal, afirmaram que o jogador ainda não foi notificado.

PROCESSO NA ESPANHA
Neymar também é réu na Espanha de um processo que investiga corrupção, fraude e simulação de contratos à época da negociação entre Barcelona e Santos pelo passe do jogador, ainda em maio de 2013.

O processo, que se encontra em fase de instrução - com a colheita de depoimentos e a busca por comprovações -, foi instaurado a partir das acusações do Grupo DIS, fundo de investimento que diz ter sido prejudicado por conta da sonegação de valores na transferência de Neymar.

O juiz José de la Mata, que conduz o processo desde o início, ouviu Neymar e a seu pai, Neymar dos Santos, em 2 de fevereiro deste ano, e a mãe do jogador, Nadine Gonçalves dos Santos, em 25 de fevereiro, sobre a investigação que corre na Justiça. 

Os auditores do processo também já ouviram Josep Maria Bartomeu e Sandro Rossell, diretores do Barcelona à época da compra de Neymar - e que já tiveram a prisão expedida por parte do júri do tribunal. Nesta fase, a Justiça apenas ouvirá o parecer dos envolvidos para depois decidir quem irá a julgamento.

O fundo de investimentos DIS, que teria direito a 40% sobre o valor da venda ao Barcelona, defende que foi prejudicado. De acordo com a Justiça espanhola, essa porcentagem equivaleria a 83,3 milhões de euros (cerca de R$ 356 mi). No entanto, os empresários dizem ter recebido apenas 17 milhões de euros (cerca de R$ 74 mi).

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