Os dados da votação, não definitivos, apontam para que cerca de 80% dos eleitores tenham votado “não” ao projecto que prometia garantir “uma vida digna e participação na vida pública aos que inclusive não exercem nenhuma actividade lucrativa”.
A iniciativa partiu de um grupo de cidadãos suíços independentes. Tanto o Parlamento como o governo suíço já haviam dito que não concordavam com a medida e alegavam que os cofres públicos não suportariam o rombo.
A proposta previa a concessão de 2.500 francos suíços (cerca de 2.250 euros), (mais de 9 mil reais) para adultos e de 625 francos suíços (560 euros) para jovens e crianças, independentemente de seu nível social, e de duração vitalícia. Apesar da derrota, os autores da proposta não se deram por vencido e disseram que a votação serviu para “conscientizar” sobre a necessidade de um novo contrato social entre governo e população.
Na teoria, a medida afirma que, sabendo que contam com uma prestação mensal, as pessoas seriam livres para escolher as suas profissões, trabalharem como voluntárias e até se dedicarem às suas famílias. A ideia surgiu inicialmente em 1516 pelo britânico Thomas More.
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